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Filosofia da música

Quadrilogia filosofia da música, volume 1: Beethoven e a filosofia

“A principal pergunta em torno do porquê Beethoven ocupar um lugar de destaque na história da música não seria algo trivial e se desdobra com consequências no pensamento estético moderno e contemporâneo. O presente volume desta coletânea – o primeiro de uma série de 4 volumes – parte de tal pressuposto. Seria Ludwig van Beethoven (1770-1827) um “paradigma” na história da música, a ponto de merecer toda uma vasta discussão, interpretação e comentários em torno de sua obra? A resposta pode ser positiva, ainda mais se levando em conta toda uma historiografia, estudos musicólogos e o legado artístico e cultural. Se analisarmos, ao menos por alto, a vasta bibliografia que temos disponível, seja na musicologia, seja na estética filosófica, é plausível pensar aceitavelmente essa afirmativa. Não apenas para a musicologia, mas no pensamento estético-filosófico da música, uma afirmação desta natureza toma por investigação aquilo que ultrapassa, sem dúvidas, os aspectos intrínsecos da obra do compositor. Embora seja lugar-comum a genialidade criativa em volta de seu nome, esta condição contém também aspectos extrínsecos de seus conteúdos. Quando se trata de uma interpretação de obras, autores(as) e suas recepções, tais elementos formam, grosso modo, um tripé do qual a sua objetividade é histórica. A maneira como apreciamos a música de concerto ou a leitura de um poema, por exemplo, teria, em certas acepções, mais a ver com a instância de recepção (lugar, contexto material, estado psíquico e afins) do que essencialmente as qualidades internas a priori de uma obra.”

Wesley Sousa

Eduardo Rodrigues, Wesley Sousa e Luís Andrade

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